Poliana é um livro que mexeu demais comigo.
Poliana é filha de um pastor e órfã de mãe, e logo no começo livro descobrimos que ela acabou de ficar orfã de pai também. E está indo morar com a sua tia, irmã de sua mãe, que é uma mulher solitária e amargurada, que só pensa de dinheiro e regras da sociedade. Poliana por viver a vida toda apenas por doações sempre foi pobre e teve uma vida regrada, ao saber que ai morar com a tia rica, ficou muito feliz e agradecida pois estaria indo ter tudo que ela sempre quis, um quarto lindo, vida boa, boas roupas, comida farta e não é bem isso que ela encontra quando chega lá.
Recebida por uma empregada ela encontra uma tia que mal quer ve-la que a põe no porão e não concede aos desejos da menina, você acha que Poliana se abala? NADA disso!!
Poliana joga o jogo do contente. Exatamente O JOGO DO CONTENTE. Jogo esse inventado por seu pai e que consiste que qualquer coisa que aconteça com você tente achar sempre um lado bom, sempre tentando ver o melhor de tudo que acontece na sua vida.
E ela com essa percepção de mundo vai mudando a vida de toda aquela cidade, e a sua visão também, leitor.
A mim tocou bastante, principalmente, porque eu sou bem reclamona sabe?
hahahaha SOU MESMO! E pra mim é bem difícil me controlar para ter mais paciência e entender que o sofrimento serve sempre pra alguma coisa, mas eu também não reclamo só do sofrimento eu reclamo bastante de tudo, e o pior: costumo não fazer muita coisa para sanar o problema do qual eu estou fazendo uma reclamação.
Então esse livro serviu para que eu enxergasse esse meu problema e que começasse a jogar o jogo do contente, juro que estou perdendo, mas juro também que estou tentando jogar cada vez melhor esse jogo, e conseguir olhar sempre o lado melhor das coisas, da vida. Você fica menos infeliz.
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