Pular para o conteúdo principal

Jane The Virgin

A série Jane The Virgin conta a história de Jane Gloriana Villanueva, uma jovem de família latina que entra nos seus 20 e poucos anos ainda virgem, sonha em ser escritora e mora com sua mãe e sua avó. As três amam novelas e esse é sempre o momento que as três gerações da família Villanueva se aquietam em frente a TV e acompanham todos os escândalos tão comuns no gênero televisivo. O futuro de Jane é comparável a um enredo novelesco quando num futuro próximo ocorre um erro no consultório ginecológico, e mesmo virgem ela engravida.
Esse parece ser um spoiler muito grande mas ainda assim não se aproxima nem um pouco das reviravoltas que acontece ao longo da série o até mesmo ao longo da primeira temporada.

Resultado de imagem para Jane the virgin

A série conta com um elenco basicamente latino americano:
Gina Rodriguez como Jane Villanueva;
Justin Baldoni como Rafael Solano;
Brett Dier como Michael Cordero;
Andrea Navedo como Xiomara Vilanueva, a mãe de Jane;
Ivone Coll como Alba Villanueva, avó de Jane;
Jaime Camil como Rogelio De La Vega;
Yael Grobglas como Petra.

Eu comecei a ver a série por causa da Netflix, o resumo me chamou e após ver os episódios você vai querendo saber onde essa história maluca vai te levar.
Assistir a essa série é um exercício de se divertir e levar em conta que é uma homenagem ao estilo de telenovela latino-americano, inclusive apesar de ser uma série de comédia ela tem a duração de 45 minutos, acredito que para fazer alusão ao próprio episódio de uma novela. Se envolver nos acontecimentos imprevisíveis e inverossímeis é parte da diversão, não fique preso aos físicamente possível e deixe-se levar pela história contada.

A série conta com um narrador que no começo é meio sem graça, mas ao longo das temporadas ele ganha uma função humorística muito boa e se torna mais um personagem da trama. O narrador escolhe como ele nos conta essa história, e muitas vezes ele dita o tom durante o episódio.

O triângulo amoroso é algo bem clichê mas que funciona no seriado, ele que é para ser uma homenagem as novelas, pega todos os clichês e coloca eles no holofote: triângulo amoroso, a rival má, irmã gêmea má, um grande vilão assassino, a diferença de classe social entre a mocinha e os outros personagens, "quem matou, fulano de tal?", amnésia. Enfim, todas essas maluquices são incorporadas na história de Jane.

Uma das coisas que me atraiu foi a história de Jane que sonha em ser escritora, mas é pobre então precisa trabalhar com outros empregos enquanto isso. Ela se torna professora, e outras coisas que me identifico bastante. Uma das coisas legais que conseguimos acompanhar é a escritura do primeiro romance de Jane enquanto todas as maluquices da sua vida acontecem.

Uma série super divertida e recomendo muito.

A série no Brasil é exibida pelo canal LifeTime, mas tem as três primeiras temporadas na Netflix, também.




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Lídia e Marcenda: Os dois amores em O ano da morte de Ricardo Reis

Escrito por Dayane Soares Cavalcante O presente trabalho vem destacar as personagens femininas no romance  O ano da morte de Ricardo Reis,  de  José Saramago,  suas relações com o protagonista, suas personalidades completamente opostas  e perceber como essas representações do feminino contribuem  para a trama que destaca os últimos meses do ano da vida de Ricardo Reis. O ano da morte de Ricardo Reis  é um romance de José Saramago lançado em 1984 que se propõe a ficcionalizar um dos heterônimos de Fernando Pessoa. O escritor  modernista  teve vários heterônimos com perfis literários diferentes como: Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, além do próprio Ricardo Reis; esses, que se destacam entre os mais famosos, tinham uma biografia criada pelo próprio Pessoa para cada um deles. Após a morte do próprio Pessoa, em 1935, seu heterônimo permanece vivo no romance de Saramago. Ele se propõe a contar os últimos meses da vida do, que se passaria...

Inspirações MEU CASAMENTO - Bolo de casamento

Olá pessoas, hoje é mais um post da série meu casamento, e hoje vou falar de bolo, que um dos assuntos que eu tenho mais certeza do visual que eu quero, então vão ser poucas fotos, nem pesquisei mais, coloquei as que eu já tinha no meu computador. Já disse mil vezes aqui no blog as cores que eu vou usar no meu casamento, e branco e preto são minha vida, então não poderia ser diferente, eu só não sei muito o 'modelo' do bolo, mas fica aqui a ideia que eu tenho pro meu bolo. Esse último aqui embaixo, foge bem dos padrões dos de cima né, mas é só porque achei impressionante e quis compartilhar!! É isso meninas, espero que tenham gostado, comentem, curtam a página do blog no facebook, e fique ligada das novidades do blog!! Beijos e voltem sempre!!

As vozes que levantam do chão pós salazarismo

A literatura portuguesa produzida após período da ditadura em Portugal, ou seja, pós-Revolução dos Cravos em 1974, muitas vezes traz traços que remontam esse passado próximo em sua produção. Utiliza-se do fato histórico como fomento de uma expressão literária que foi censurada e que volta a ter voz. O holofote agora é dado a discursos que ficaram silenciados durante a ditadura. Levando-se em conta o ensaio “Na crise do histórico, a aura da História” de Teresa Cristina Cerdeira, no livro  O Avesso do Bordado  em que discute-se a diferença dos discursos da ficção e da história, a professora destaca o fato de que a escolha do que entrará para a História com “h” maiúsculo e o que ficará de fora, se torna uma espécie de ficção. A escolha de como narrar o fato por um ponto de vista que até então, era considerado imparcial é questionado. Assim o discurso da História – ele próprio que, durante tanto tempo, pretendeu reservar para si a prerrogativa da verdade, porque assent...