Não lembro qual era o dia da semana, mas era uma tarde ensolarada. Eu estava dentro da barca que faz o percurso de ida e vinda entre o Rio de Janeiro e Niterói. Havia acabado de comprar um livro sobre maternidade. Mesmo não estando grávida, nem pensando em engravidar por aquele tempo, o assunto da maternidade era um interesse que me acompanhava a anos, um dia todos esses conhecimentos fariam sentido.
Eu olhava pela janela e estava ouvindo uma estação de rádio. Quando meu celular notifica que eu recebi uma mensagem de uma das minhas melhores amigas, a mensagem era uma foto.
Quando eu vi o que tinha na foto, eu entrei em leve choque e já respondi na defensiva pensando ser uma brincadeira de mal gosto; "Se for brincadeira, não em graça, não faça isso.'
Na foto havia um teste de gravidez com dois traços cor de rosa, um forte e um mais fraco mas que com certeza estava presente.
Minha amiga de infância estava grávida!
Ela estava casada a um ano, e já estava tendo uma vida que eu nem e aproximo em ter até hoje, mas a gravidez me deixou muito feliz. A felicidade dela era a minha.
Essa sempre será uma memória feliz. E com um leve ar de comicidade pois me sinto levemente responsável por essa gravidez, e por isso sou uma das madrinhas da menina.
Naquele mês tinha convencido essa minha amiga a tentar ficar sem anticoncepcional para ela tentar ver como o corpo dela se comportava já que ela tomava a mais de DEZ anos. Achei que iam se previnir de outra maneira. A maneira escolhida foi engravidar mesmo.
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