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Dreaming - Onde começa a realidade?

Parte 3

26 de fevereiro, Sábado, 15:34

Alejandro desejava a menina de seus sonhos, mas ao mesmo tempo sentia que o ódio era o sentimento certo para com ela. Aquela situação não era normal, duas pessoas completamente diferentes se cruzavam em um sonho, ele se apaixonava e odiava ela ao mesmo tempo, não faz o menor sentido.
Alejandro estava em casa arrumando umas pastas e depois iria encontrar sua namorada, Catarina, não contaria isso a ela. O ciúme possessivo de Catarina ia acabar gerando uma briga desnecessária do casal. Camisa branca gola em V, calça jeans e tênis compunham o visual do rapaz que ia encontrar a namorada.
  - Oi, amor. Achei que você não vinha mais, porque demorou?
  - Estava arrumando umas coisas lá em casa.
  - Entra, aluguei dois filme muito legais para a gente ver.
  - E depois eu peço comida pra gente, está bem ?
  - Namorar em casa! Adoro!


26 de fevereiro, sábado, 18:45

Angeline dava os últimos retoques na maquiagem, o vestido e as cintas ligas na bolsa, as vestiria na hora certa. Arrumando a franja e verificando pela milésima vez se o vestido não estava amaçado, e olhava o relógio a cada trinta segundos. A sua respiração estava acelerada, rezava para que Marco chegasse de pressa. Perfume, bolsa, maquiagem para retoque... Ding Dong.

 -Ai meu Deus!

Ding …
Angeline abriu a porta antes que o segundo toque terminasse e deu de cara com um buquê de 36 rosas vermelhas, todas perfeitamente desabrochadas em ângulos prontos para um mosaico lindo.

  - Boa...Uau!
  - Boa Uau para você também.
  - Você está ...Maravilhosa.
  - Obrigada – disse ela recebendo as rosas e colocando num vaso estrategicamente colocado na mesa a uma hora atrás.
  - Você está um máximo, Marco! - Um máximo ? Ele estava perfeito,o smocking caía como uma luva em cima de seus músculos definidos.
  - Está pronta?
  - Estou.
  - Então – estendeu o braço para ela, que se enganchou nele – vamos!

Ao sair Angeline deu de cara com uma limousine. Sendo conduzida por Marco para dentro dela. Tinha frigobar, luzes coloridas, música romântica que rolava no Home Theater, teto solar e outras mil coisas que ela não conseguia ver à luz baixa.
  - Meu deus Marco! Isso tudo é tão perfeito!
  - Que bom! Não poderia ser de outra forma.

26 de fevereiro, Sábado, 19:30

Chegaram no restaurante do Hotel Grand Pasíon, e foram recebidos por manobristas, a estrutura daquele lugar era impressionante, Angeline nunca vira nada igual, enquanto Marco ia resolver umas coisas da reserva ela reparava nos mármores e pedras brilhosas usadas na construção, a iluminação que dava um ar romântico ao lugar os perfumes das comidas que vinham do restaurante, os aromas dos temperos e os belos carros estacionados perto dali. Era um hotel extremamente caro que era requisitado somente para celebridades ou ocasiões muito especiais, Angeline pensava se era ali mesmo que daria o próximo passo com Marco.
  - Meu amor, vamos, nossa mesa já está pronta.
O lugar era lindo as mesas belamente redondas e bem distribuídas os lustres belos como cascata. O garçom os acompanhou e anotou os pedidos, deu a sugestão de vinho que foi aceita por Marco. Poucos minutos depois eles já estavam saboreando a refeição e tomando o vinho muito bem indicado, porque tinha uma leveza e descia pela garganta como seda na pele, era maravilhoso além de causar um calorzinho que fazia as bochechas esquentarem. As conversas saudáveis e o sabor da comida fizeram que Angeline se esquecesse de alguns detalhes daquela noite, até Marco tocar no assunto.
  - Meu amor, olha só, você pode rejeitar essa ideia o quanto quiser, a hora que você quiser e por quanto tempo você quiser, mas acho que hoje seria o dia perfeito para que isso aconteça...
  - Marco.
  - Não! Espera deixa eu terminar, se não eu não vou até o fim por favor, quando eu terminar você diz o que você quiser.
  - Tudo bem.
  - No segundo andar desse hotel tem uma suíte nos esperando, toda preparada para nós dois. Você vai poder entrar e sair a hora que você bem entender sem se preocupar com o que vai fazer, ou deixar de fazer, você tem até o meio dia de amanhã, e por favor aproveitemos bastante, porque foi bem caro diga-se de passagem.
  - Ok
  -Está bem a limousine ainda ta ai fora...
  - Marco, eu disse que está tudo bem.
  - Então, hã... ah ta.
  - Vamos.
  - Calma a sobremesa.

Depois de degustarem uma sobremesa deliciosamente inesquecível. Angeline subiu de mãos dadas com Marco até o segundo andar do hotel, ao abrirem porta do quarto Angeline paralisou, não que fosse luxuosa, mas realmente era, ela ficou mesmo assim pela perfeição daquele momento era exatamente do jeito que ela sonhou, luz um pouco baixa, cama coberta de pétalas vermelhas, decoração detalhista e espumante ao pé da cama, uma varanda perfeita com jacuzzi no banheiro, hidro em pé, piscina. Nada além do que ela sonhara.

  - E ai ? Gostou?
  - Não!
  - Ai... você quer trocar? Podemos ir para outro lugar...
  - Não! Eu não gostei. Eu adorei!
  - Hã.. que ...sério mesmo ?
  - Sim, posso ir ao banheiro?
  - A vontade.

Angeline foi andando pelo quarto e se adaptando a temperatura fresca proporcionada pelo ar condicionado, o banheiro era digno de uma princesa e se enriquecia pelos detalhes do espelho e do azulejo, o designe das toneiras, e o piso maravilhoso. Naquele momento ela se olhou no espelho e soube que era o momento exato com o homem perfeito para que isso acontecesse, ao sair daquela suíte algo teria mudado nela, uma responsabilidade a mais, mas ela estava disposta a usar isso a favor de si mesma, mas uma segunda noite estranha estava apenas começando para Angeline.

26 de fevereiro, sábado, 19:56
Alejandro e Catarina estavam juntos a quase dois meses, e na média de transas que Alejandro tinha com suas namoradas nesse meio tempo ele já teria transado com elas pelo menos umas 50 vezes, mas com Catarina era diferente ele não conseguia, não que ele não tivesse desejo nem tesão por Catarina, ele tinha, ela era extremamente bonita e audaciosa na cama uma companhia perfeita para um cara que amava sexo, mas ele não conseguia, tinha ereções constantes por causa de carinhos quentes de sua namorada, mas no meio daquilo tudo simplesmente parava. Foi ao médico que não alegou nada a uma doença e recomendou um psicólogo, Alejandro apesar de já estar na quinta sessão não entendia o porque daquelas sessões, quase três semanas se passaram e nada mudou, mas ele e Catarina nunca param de tentar, como o psicólogo aconselhou, as frustrações só piorariam a situação. Catarina sempre se preocupava se era ela o xis da questão, se com outra ele conseguiria, deu carta branca, e com três prostitutas diferentes ele também não conseguiu, Alejandro não se sentia bem, sua virilidade e masculinidade abaladas, pensou que estava se tornando gay, mas tirou isso da cabeça, homens não lhe agradavam nem um pouco, e ninguém vira gay de um dia para o outro. Mas, uma vez estavam os dois na casa de Catarina e ele, estava ereto. Ao meio de gemidos de prazer e ofegadas Catarina conseguiu balbuciar:

  - Amor, você acha que dessa vez consegue?

Alejandro não respondeu só pegou Catarine pelas pernas que estavam em volta de sua cintura no sofá, e a colocou na cama. A brutalidade era doce, com o toque másculo na pele macia de Catarina a fazia se arrepiar e reagir com sensualidade aos movimentos de Alejandro.
Ela já sentia a dureza no meio de suas pernas, o que a fez se animar ainda mais com a possibilidade de finalmente transar com aquele deus com quem namorava, ele era forte o que fazia ele ter uma pegada firme, e usar dela como uma boneca, os beijos e lambidas que ele dava ao longo do seu corpo só a deixavam ainda mais excitada. Finalmente, a foi tirada, deixando os músculos suados e o oblíquo que terminava na calça jeans a mostra, Catarina se mantinha arrepiada, agora era sua vez de deixa-lo maluco. Começou a desabotoar a calça jeans ajoelhada ao pé da cama, enquanto seu amor a observava sentado, com a boca entreaberta, ofegando. Segurando seu cabelo para que os próximos movimentos não fossem interrompidos, Catarina queria fazer com que Alejandro geme-se e sua boca e mãos trabalhavam com muito amor, Alejandro estava enlouquecendo, ela podia sentir, queria beija-lo. A firmeza dos braços de Alejandro a faziam tremer e querer mais e mais daquele homem que ela tanto amava, os lábios dele a procuravam e a ereção cada vez maior roçava no meio das suas pernas a fazendo gemer. “ Hoje vai”. Pensava tanto ele quanto ela.
Mas, aquela sensação chegava de novo ao corpo de Alejandro ele começou a afastar, mas aquela sensação era mais forte que ele. A desmotivação voltava a seu corpo.

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