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Como eu me sinto sendo uma cacheada


E a transição acaba quando fazemos o grande corte?
Eu pensava que sim, mas não.
Quando eu saio, tiro fotos, quando me olho no espelho, quando acordo, ainda tenho pequenos sustos, eu ainda não me acostumei em estar com o cabelo curto e cacheado. Fazem 4 meses do Big Chop e para mim a transição não acabou.
Digo isso por vários motivos. Primeiramente, porque eu ainda estou aprendendo muitas coisas com o meu cabelo que cada momento do dia está de um jeito, que cada coisa que eu faço muda, que cada produto que eu uso reage de uma maneira, tudo tem sido um aprendizado.
Além disso, arrumá-lo tem sido um desafio: não posso passar creme nem de mais nem de menos, não posso amassar nem demais nem de menos, não posso lavar com shampoo de uma certa maneira, não posso passar tanto tempo sem fazer nutrição.
E ainda pelo fato de estar com o cabelo curto que para mim é apenas uma transição, entre o cabelo liso e o cabelo grande e cacheado do jeito que eu quero.
Mas, devo alertar que estou muito mais tranquila do que achei que estaria com o cabelo curto, 1 ano e 6 meses de transição e o que estou tentando fazer é curtir cada fase do meu cabelo, ainda não cortei pós o big chop, acho que já deveria ter cortado, mas ainda fico com receio, pois quero muito que ele fique comprido o mais depressa possível, e que o processo que pelos meus cálculos duraria 5 anos, seja pelo menos 1 ano a menos. kkk
Estou tentando cuidar ao máximo para que os cortes não sejam traumáticos.
Cortar meu cabelo cacheado enquanto eu era criança era uma sensação horrível, eu sentia que estavam arrancando um pedaço de mim que ia demorar muito para voltar, sempre cortavam mais do que eu queria.
Mas, hoje em dia, ser uma cacheada só tem me rendido sorrisos, relaxamento e elogios, nenhuma crítica até agora, ou pelo menos nenhuma direta ou ainda de alguém que faça real diferença na minha vida.
Meu cabelo é muito mais do que meu adorno, tenho aprendido muito nesse processo.
Enquanto isso me divirto tirando algumas selfies com o cabelo maluco para me acostumar com meu próprio reflexo depois de 11 anos.


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