Quantas e quantas vezes eu ouvi o NerdCast de RPG Cyberpunk?
Eu já perdi as contas.
Não sabia que me identificaria tanto com as coisas que o Jovem Nerd produzia, pois não me identificava como nerd, e hoje já sei que sou.
OZOB é um personagem interpretado por Deive Pazos, ou melhor, Azaghal, ou melhor ainda, o Senhor da Oceania, no NerdCast de RPG e o personagem que foi aprofundado por ele e pelo escritor Leonel Caldela no primeiro volume: Protocolo Molotov, publicado pela editora NerdBooks.
Comprei o livro, mas eu já gostava do personagem, comprei o livro autografado porque já gostava do personagem Azaghal.
Mas demorei meses para ler.
Lia e parava, me arrependo de ter lido desse jeito, mas li no meu tempo.
Meu problema com a leitura foi uma questão pessoal mesmo, estou desacostumada com as descrições sangrentas, as quais o livro é repleto, mas ao mesmo tempo, o trabalho feito é nada mais, nada menos para o desenvolvimento dos personagens.Os personagens principais pareciam personagens de RPG, ou seja, os tornavam profundos, e o desenvolvimento era notável, sabemos a história pela perspectiva de Ozob, apesar do livro ser escrito em terceira pessoa.
Ambos jogadores de RPG construíam cenas épicas que ás vezes, por falha minha de não estar habituada ao cenário distópico, eram até difíceis de imaginar. E ainda referencias que só quem viveu nos anos 1980 - que não foi o meu caso - ou quem ouve constantemente e repetidamente os nerdcasts - que no caso, é meu caso - poderá aproveitar perceber e se divertir, mas que eu acho que não limita a leitura, qualquer leitor irá aproveitar essa leitura, gostando mais ou gostando menos, apesar do público do Jovem Nerd ser um público nichado, ainda assim o trabalho de Leonel Caldela expande o alcance da obra.
O livro aborda vários assuntos que eu não imaginaria que estivessem em um livro como esse, por puro preconceito meu mesmo, devo confessar.
Questões de gênero, do uso de drogas, do trabalho corporativo, religiosidade (QUEM É SEU DEUS?) entre outros, uma bomba de polêmicas
Devo apontar que algo que me chamou a atenção foi que, antes de ler o livro eu ouvi o nerdcast sobre coautoria (que você pode ouvir clicando aqui,) no qual os dois falam sobre o trabalho de coautoria no livro, o que foi muito interessante, enquanto lia, parecia que percebia quais eram as entradas do Azaghal, o que tinha de interferência dele e o que era parte da construção de Leonel. No mesmo programa de podcast, Leonel comenta que as críticas, quanto a descrição de cenas violentas, em seus livros é bem recorrente, eu abri o livro sabendo, mais ou menos, o que eu encontraria e mesmo assim, tinha momentos que tinha que fechar o livro, porque a cena era perturbadora demais para mim, =).
Além disso, há mais uma coisa: as mortes no livro. As mortes como exposto pelos autores nesse programa, são justificadas, a história levaria os personagens a morte, e toda vez que um personagem morria, eu parava e pensava, será mesmo? E sim, não consegui pensar em nenhuma morte injustificada.
O livro que é para todos, para alguns com mais vigor, para outros com doses homeopáticas, como foi para mim. Com referências aos nerdcasts que são um presente para os fãs, mas que não diminui a experiência de outro leitor leigo a mitologia do Nerdcast.
O personagem Oleg Korolenko é um presentinho, porque o crush no Tucano é demais, e por mais que haja a descrição dos personagens para mim eles sempre tem as caras dos seus interpretadores, me deixem.
Comprei o livro, mas eu já gostava do personagem, comprei o livro autografado porque já gostava do personagem Azaghal.
Mas demorei meses para ler.
Lia e parava, me arrependo de ter lido desse jeito, mas li no meu tempo.
Meu problema com a leitura foi uma questão pessoal mesmo, estou desacostumada com as descrições sangrentas, as quais o livro é repleto, mas ao mesmo tempo, o trabalho feito é nada mais, nada menos para o desenvolvimento dos personagens.Os personagens principais pareciam personagens de RPG, ou seja, os tornavam profundos, e o desenvolvimento era notável, sabemos a história pela perspectiva de Ozob, apesar do livro ser escrito em terceira pessoa.
Ambos jogadores de RPG construíam cenas épicas que ás vezes, por falha minha de não estar habituada ao cenário distópico, eram até difíceis de imaginar. E ainda referencias que só quem viveu nos anos 1980 - que não foi o meu caso - ou quem ouve constantemente e repetidamente os nerdcasts - que no caso, é meu caso - poderá aproveitar perceber e se divertir, mas que eu acho que não limita a leitura, qualquer leitor irá aproveitar essa leitura, gostando mais ou gostando menos, apesar do público do Jovem Nerd ser um público nichado, ainda assim o trabalho de Leonel Caldela expande o alcance da obra.
O livro aborda vários assuntos que eu não imaginaria que estivessem em um livro como esse, por puro preconceito meu mesmo, devo confessar.
Questões de gênero, do uso de drogas, do trabalho corporativo, religiosidade (QUEM É SEU DEUS?) entre outros, uma bomba de polêmicas
Devo apontar que algo que me chamou a atenção foi que, antes de ler o livro eu ouvi o nerdcast sobre coautoria (que você pode ouvir clicando aqui,) no qual os dois falam sobre o trabalho de coautoria no livro, o que foi muito interessante, enquanto lia, parecia que percebia quais eram as entradas do Azaghal, o que tinha de interferência dele e o que era parte da construção de Leonel. No mesmo programa de podcast, Leonel comenta que as críticas, quanto a descrição de cenas violentas, em seus livros é bem recorrente, eu abri o livro sabendo, mais ou menos, o que eu encontraria e mesmo assim, tinha momentos que tinha que fechar o livro, porque a cena era perturbadora demais para mim, =).
Além disso, há mais uma coisa: as mortes no livro. As mortes como exposto pelos autores nesse programa, são justificadas, a história levaria os personagens a morte, e toda vez que um personagem morria, eu parava e pensava, será mesmo? E sim, não consegui pensar em nenhuma morte injustificada.
O livro que é para todos, para alguns com mais vigor, para outros com doses homeopáticas, como foi para mim. Com referências aos nerdcasts que são um presente para os fãs, mas que não diminui a experiência de outro leitor leigo a mitologia do Nerdcast.
O personagem Oleg Korolenko é um presentinho, porque o crush no Tucano é demais, e por mais que haja a descrição dos personagens para mim eles sempre tem as caras dos seus interpretadores, me deixem.
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