Vou destacar nessa, e em outras postagens, leituras que eu gostaria de mostrar as minhas impressões.
Vou começar, com O Clube do Livro do Fim da Vida de Will Shwalbe
Uma história real sobre perda, celebração e o poder da leitura.
Trata-se de de um livro de não ficção, narrado por Will sobre o clube do livro que naturalmente surgiu com sua mãe enquanto ela passava pelo tratamento do câncer.
Uma das coisas mais difíceis de ler esse livro é saber que no final ela morre. Mas, ao mesmo tempo, mora aí a beleza desse livro. Parece meio macabro, mas vou tentar me explicar.
Will trabalha no mercado editorial, e sempre teve o costume de ler, as conversas sobre livros sempre eram comuns quando ele e sua mãe se encontravam. Ela é diagnosticada com câncer no pâncreas, que é incurável, e o tratamento pode apenas prolongar o seu tempo de vida, no tempo máximo de 2 anos. Durante o tratamento, os encontros entre mãe e filho se tornam mais frequentes e eles começam a ler os mesmos livros para que possam comentar as leituras, fazem releituras importantes para reviver lições.
Mary Anne Shwalbe era uma pessoa impressionante. - Link para o obituário dela no jornal The Guardian
Uma mulher como poucas no planeta, e durante toda a leitura a única coisa que eu pensava era: "Por que coisas ruins acontecem com pessoas boas?"
Ela fazia muito por pessoas que a maior parte do mundo ignora, pensa em ajudar, se doava mais do que podia, sua família, já era acostumada com esse movimento de doação mas eu cada vez que lia algo sobre ela, me impressionava.
Me impressionou também a maneira com que ela lidou com uma doença que lhe deu um prazo tão pequeno, ela levou esse tempo limite como um deadline, para que os seus planos se concretizassem mais rápido e que, principalmente, sua família e seus trabalhos pudessem continuar sem ela.
Nunca consegui perceber o câncer como uma doença que apesar de cruel, e nesse caso sem cura, é uma doença que dá tempo da família viver sem susto, tempo da pessoa fazer o que puder para ser feliz nesse tempo.
Ela teve tempo de delegar, de se despedir, de participar e de ler .
Will, o filho teve essa difícil tarefa de acompanhá-la, vê-la até o fim, e relatar através de um blog o estado de saúde de sua mãe.
Eu como filha me imaginei em seu lugar e por mais que parecesse angustiante, o processo foi longo e desgastante, viver com ela todas as despedidas deve ter dado a sensação de missão cumprida, não a dele como filho, não. Falo da função do tempo, da vida.
Foi lindo viver com eles esses últimos momentos, me envolvi de verdade com essa história que pode acontecer com qualquer um.
Segundo essa postagem do site TUA SAÚDE
Câncer no pâncreas é grave e geralmente não tem cura
Estar tão perto da morte sempre nos chama a atenção para a limitação do tempo da nossa vida. Não que a vida deva ser a busca pelo gozo eterno, mas que não seja o desperdício de tempo co coisas que não façam tanta diferença assim, aproveitemos sim o tempo.
Leitura recomendadíssima.
Uma história real sobre perda, celebração e o poder da leitura.
Trata-se de de um livro de não ficção, narrado por Will sobre o clube do livro que naturalmente surgiu com sua mãe enquanto ela passava pelo tratamento do câncer.
Uma das coisas mais difíceis de ler esse livro é saber que no final ela morre. Mas, ao mesmo tempo, mora aí a beleza desse livro. Parece meio macabro, mas vou tentar me explicar.
Will trabalha no mercado editorial, e sempre teve o costume de ler, as conversas sobre livros sempre eram comuns quando ele e sua mãe se encontravam. Ela é diagnosticada com câncer no pâncreas, que é incurável, e o tratamento pode apenas prolongar o seu tempo de vida, no tempo máximo de 2 anos. Durante o tratamento, os encontros entre mãe e filho se tornam mais frequentes e eles começam a ler os mesmos livros para que possam comentar as leituras, fazem releituras importantes para reviver lições.
Mary Anne Shwalbe era uma pessoa impressionante. - Link para o obituário dela no jornal The Guardian
Uma mulher como poucas no planeta, e durante toda a leitura a única coisa que eu pensava era: "Por que coisas ruins acontecem com pessoas boas?"
Ela fazia muito por pessoas que a maior parte do mundo ignora, pensa em ajudar, se doava mais do que podia, sua família, já era acostumada com esse movimento de doação mas eu cada vez que lia algo sobre ela, me impressionava.
Me impressionou também a maneira com que ela lidou com uma doença que lhe deu um prazo tão pequeno, ela levou esse tempo limite como um deadline, para que os seus planos se concretizassem mais rápido e que, principalmente, sua família e seus trabalhos pudessem continuar sem ela.
Nunca consegui perceber o câncer como uma doença que apesar de cruel, e nesse caso sem cura, é uma doença que dá tempo da família viver sem susto, tempo da pessoa fazer o que puder para ser feliz nesse tempo.
Ela teve tempo de delegar, de se despedir, de participar e de ler .
Will, o filho teve essa difícil tarefa de acompanhá-la, vê-la até o fim, e relatar através de um blog o estado de saúde de sua mãe.
Eu como filha me imaginei em seu lugar e por mais que parecesse angustiante, o processo foi longo e desgastante, viver com ela todas as despedidas deve ter dado a sensação de missão cumprida, não a dele como filho, não. Falo da função do tempo, da vida.
Foi lindo viver com eles esses últimos momentos, me envolvi de verdade com essa história que pode acontecer com qualquer um.
Segundo essa postagem do site TUA SAÚDE
Câncer no pâncreas é grave e geralmente não tem cura
Estar tão perto da morte sempre nos chama a atenção para a limitação do tempo da nossa vida. Não que a vida deva ser a busca pelo gozo eterno, mas que não seja o desperdício de tempo co coisas que não façam tanta diferença assim, aproveitemos sim o tempo.
Leitura recomendadíssima.
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